Faltando poucas horas para a encenação da maior Paixão de Cristo do Ceará e a quarta do Brasil, o município de Eusébio vive momentos de expectativa com relação às novidades deste ano do espetáculo, que atrai milhares de pessoas nos dois dias de sua realização – 13 e 14 de abril. A movimentação no Núcleo de Arte, Educação e Cultura (NAEC), sede da Secretaria de Cultura e Turismo do município, dá o tom de como todos os detalhes estão sendo executados, com os cuidados necessários para que tudo saia dentro do programado. O diretor do espetáculo, vereador Tarcísio da Cultura, diz que a cada ano há um dilema: como contar uma mesma história com ângulos diferentes? Para este ano, os presentes vão conhecer mais sobre os momentos após a crucificação, quando Jesus, ressuscitado permaneceu ainda 40 dias entre seus discípulos. “Baseamos-nos nas Cartas de Paulo, Apocalipse e Atos dos Apóstolos para termos uma visão diferenciada da história oficial. Uma das mudanças é o inicio da história, que começa com a entrada de Jesus em Jerusalém, no Domingo de Ramos, que na verdade foi o início da Paixão”, destaca, afirmando que a mudança foi sugerida pelo prefeito Acilon Gonçalves, que participa com opiniões e ideias para melhorar o evento.Tarcísio observa que Cristo não sofreu apenas a tentação do deserto, mas em outros momentos como no Monte das Oliveiras quando pede ao Pai que afaste o Cálice e na cruz quando indaga ao Pai porque o abandonou. “Apesar de iniciarmos a história bem mais a frente, que em anos anteriores, vamos trabalhar com cenas de fragmentos do passado. Numa delas, Caifás indaga a Nicodemos o que é melhor: sacrificar um homem ou uma nação? Fazemos também um ajuste na história, pois Caifás é tido como vilão da história, mas ele foi obrigado pelo sumo sacerdote que exigisse o sacrifício de Jesus. O grande vilão então foi Amoque”, declara. O diretor revela que o espetáculo dará muita ênfase a dramaturgia e conta com a codireção de Anderson Gaspar, que faz pela terceira vez o papel de Jesus no espetáculo. Ele participa da direção de cenas que são ensaiadas durante a semana e apresentadas aos sábados durante o ensaio geral, para encaixar as falas, já gravadas e a entrada das músicas ao vivo. Além do espetáculo cênico, Tarcísio comenta que durante as cenas são colocadas questões para o público, como por exemplo: Jesus é realmente filho de Deus? João Batista era um profeta ou um homem politizado?. “Apresentamos as questões para que as pessoas façam uma reflexão, mas respostas estão no próprio espetáculo”, diz. Quanto aos efeitos especiais, ele faz mistério, mas destaca que numa das cenas o sol vai nascer em plena noite. Agora é só iniciar a contagem regressiva para ver ao vivo esse que é o maior evento do gênero do Estado e o quarto maior do Brasil, atrás apenas de Nova Jerusalém (PE), PIracicaba (SP) e Canelas (RS). Serão 750 pessoas envolvidas entre produção, técnicos, músicos, atores e figurantes.
Faltando poucas horas para a encenação da maior Paixão de Cristo do Ceará e a quarta do Brasil, o município de Eusébio vive momentos de expectativa com relação às novidades deste ano do espetáculo, que atrai milhares de pessoas nos dois dias de sua realização – 13 e 14 de abril. A movimentação no Núcleo de Arte, Educação e Cultura (NAEC), sede da Secretaria de Cultura e Turismo do município, dá o tom de como todos os detalhes estão sendo executados, com os cuidados necessários para que tudo saia dentro do programado.
O diretor do espetáculo, vereador Tarcísio da Cultura, diz que a cada ano há um dilema: como contar uma mesma história com ângulos diferentes? Para este ano, os presentes vão conhecer mais sobre os momentos após a crucificação, quando Jesus, ressuscitado permaneceu ainda 40 dias entre seus discípulos.
“Baseamos-nos nas Cartas de Paulo, Apocalipse e Atos dos Apóstolos para termos uma visão diferenciada da história oficial. Uma das mudanças é o inicio da história, que começa com a entrada de Jesus em Jerusalém, no Domingo de Ramos, que na verdade foi o início da Paixão”, destaca, afirmando que a mudança foi sugerida pelo prefeito Acilon Gonçalves, que participa com opiniões e ideias para melhorar o evento.
Tarcísio observa que Cristo não sofreu apenas a tentação do deserto, mas em outros momentos como no Monte das Oliveiras quando pede ao Pai que afaste o Cálice e na cruz quando indaga ao Pai porque o abandonou. “Apesar de iniciarmos a história bem mais a frente, que em anos anteriores, vamos trabalhar com cenas de fragmentos do passado. Numa delas, Caifás indaga a Nicodemos o que é melhor: sacrificar um homem ou uma nação? Fazemos também um ajuste na história, pois Caifás é tido como vilão da história, mas ele foi obrigado pelo sumo sacerdote que exigisse o sacrifício de Jesus. O grande vilão então foi Amoque”, declara.
O diretor revela que o espetáculo dará muita ênfase a dramaturgia e conta com a codireção de Anderson Gaspar, que faz pela terceira vez o papel de Jesus no espetáculo. Ele participa da direção de cenas que são ensaiadas durante a semana e apresentadas aos sábados durante o ensaio geral, para encaixar as falas, já gravadas e a entrada das músicas ao vivo.
Além do espetáculo cênico, Tarcísio comenta que durante as cenas são colocadas questões para o público, como por exemplo: Jesus é realmente filho de Deus? João Batista era um profeta ou um homem politizado?. “Apresentamos as questões para que as pessoas façam uma reflexão, mas respostas estão no próprio espetáculo”, diz.
Quanto aos efeitos especiais, ele faz mistério, mas destaca que numa das cenas o sol vai nascer em plena noite. Agora é só iniciar a contagem regressiva para ver ao vivo esse que é o maior evento do gênero do Estado e o quarto maior do Brasil, atrás apenas de Nova Jerusalém (PE), PIracicaba (SP) e Canelas (RS). Serão 750 pessoas envolvidas entre produção, técnicos, músicos, atores e figurantes.